viernes, 8 de diciembre de 2017

“ HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DOS TOIROS “ SE NÄO SABIA, FICA A SABER. 4ª PARTE:POR JOSÉ CARLOS AMORIM

TORO ENCASTE PABLO ROMERO. PROPRIETARIO PARTIDO DE RESINA
 Por: JOSÉ CARLOS AMORIM
Touro ou toiro estão correctos os dois termos.

O primeiro vem por via erudita “ taurus-us “  e o segundo por via popular.

Os aficcionados mormente os ribatejanos, distinguem entre touro e toiro.

O primeiro é manso e reprodutor e só o segundo, o bravo se considera de lide. O touro de lide – Bos-taurus – é considerado descendente do BOS- PRIMIGÉNIUS, uro ou auroque, um boi enorme, gigantesco com dois metros de altura. O último de que há noticia foi encontrado na polónia, no primeiro quartel do século XVII. O touro de lide é o produto de um longo processo de selecção que se vem efectuando desde os princípios do século XVII. O touro selvagem dava-se em várias regiões da Península, essencialmente na Andaluzia, Castela, Navarra e Ribatejo. E até à data da sua criação seleccionada, com a sua formação das ganadarias, vivia em perfeita liberdade e promiscuidade. Hoje o touro de lide é quase um produto científico, esmerando-se os ganaderos em produzir o toiro ideal, mercê de aturados estudos genéticos, visando dar-lhe a cabeça proporcionada, tamanho regular, pele fina, pelo lustroso, chifres bem colocados e fortes, orelhas pequenas, pescoço curto e flexível, peito largo, garupa musculosa, rabo delgado e comprido, corvilhões bem pronunciados, patas pequenas e arredondadas. Estas são algumas das características que um touro deve reunir e a que se chama trapio – ou seja presença e bom tipo.

A bravura é um conjunto de qualidades que dá às reses bravas o poder da acomutividade, o que, aliado à nobreza – docilmente na investida, a seguir sempre a trajectória imposta pelo artista - , torna possível o toureio.
As vacas que vivem separadas dos touros, são fecundadas pelo semental – macho reprodutor – na Primavera altura em que andam saídas – com cio – vindo a parir ao cabo de nove meses por altura do Inverno. Oito meses decorridos o bezerro é separado da mãe “ desmame “ e, pouco depois procede-se à ferra, operação que consiste em marcar o animal, nos quartos traseiros, com um ferro em brasa – ferro esse que pode consistir num desenho ou nas iniciais, do nome do
Ganadeiro – e com um outro ferro com o número de ordem do ano, aplicando-o nas costelas. De há anos a esta parte tornou-se obrigatório fazer outra marcação a fogo na mão da rês (quartos dianteiros).

» É o momento propício parar tourear.
» Por último “ aplomado “ acusa diminuição de faculdades, move-se com
  lentidão ou não acode aos cites, a não ser quando estes são feitos de  
  muito   perto.
» Para além dos três estados porque passa no decorrer da lide, o touro
   pode ser bravo se acomete com raiva e determinação;
» Boiante, se é claro, nobre e franco;
» Abanto, se investe para os capotes com medo, bufa e foge;
» Avisado o que se apercebe rapidamente do vulto e investe pronto,   
   devido por vezes ao excesso de capotazos;
» Manso, o que por falta de bravura não investe;
» Pastueño se é muito suave;
» Probón o que insistentemente move a cabeça como se fosse arrancada,
   mas tarda em fazê-lo;
» Solto quando se desinteressa do engano e sai disparado das sortes;
»Codicioso o que demonstra desejo de colher e que pelo seu
   temperamento investe sempre;
» De sentido o que não faz caso do engano e procura o toureiro;
» Nobre, o que apenas segue o engano;
» Quedado, o que investe, mas fica parado a meio da sorte;
» Voluntário, o que investe sem que para isso seja obrigado, quase se
    confundindo com o bravo.

Apoderamento e representação de toureiros. Organizações Tauromáquicas Nacionais e Internacionais.
Consultor Tauromáquico, Marketing e Promoção.





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