Jovens aficionados das tertúlias “José Maria Cortes”, “P’ra Diante”, “Sol e Moscas”, “Tertúlia Tauromáquica de Medicina Veterinária” e “Taurisa” (Instituto Superior de Agronomia) debateram quinta-feira, com a Empresa do Campo Pequeno as suas expectativas quanto à temporada de 2018.
As expectativas são comuns e baseiam-se fundamentalmente na emoção que é necessária ao sucesso do espectáculo e, para tal, as opiniões são unânimes: Toiros de ganadarias que proporcionem emoção, figuras do toureio nos principais cartéis, oportunidade a novos valores e preços mais atractivos e mais lugares para jovens.
Também foi defendida a realização de iniciativas que divulguem a tauromaquia como foi o “Bullfest”, em 2017, treinos de grupos de forcados, demonstrações de toureio, bem como o regresso das garraiadas académicas.
As tertúlias referiram que seria benéfico que a empresa organizasse sessões de promoção do abono jovem nas universidades, em colaboração com as tertúlias, de modo a facilitar a captação de novos aficionados, área em que surgiu a questão: ”saberão as empresas, hoje em dia, comunicar a tauromaquia ao público jovem?”
Na oportunidade, o Director de Actividades Tauromáquicas do Campo Pequeno, Rui Bento disse que a empesa irá “apostar em toiros com trapío, mobilidade e transmissão” e referiu as ganadarias em que já foram vistos toiros para 2018: Pinto Barreiros, São Torcato, Veiga Teixeira, Manuel Assunção Coimbra, David Ribeiro Telles, António Charrua, Passanha, Vinhas, Varela Crujo, Paulo Caetano e Manuel Veiga.
Rui Bento disse também que “serão criadas condições ainda mais favoráveis para os jovens, no que respeita a preços e a número de lugares disponíveis”.
Referiu também que o Campo Pequeno “ainda não se adaptou de todo ao boom turístico da cidade de Lisboa” e afirmou que essa será uma das áreas em que a empresa também tem de melhorar.
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